As lições de sucesso do executivo José Maurício Caldeira

  Com carreira internacional na Asperbras, ele está ligado nas operações da empresa em três continentes

José Mauricio Caldeira, da Asperbras: Rota do Atlântico

 O executivo José Maurício Caldeira é brasileiro, diretor financeiro da Asperbras. Mas trilhou uma carreira internacional que já o levou a vários países para fazer negócios, especialmente à África, onde o grupo está presente em Angola e no Congo. Hoje, ele está baseado em Portugal e faz esta rota do Atlântico com frequência para dar seguimento aos negócios do grupo.

Natural de São José do Rio Preto (SP), José Maurício Caldeira iniciou sua trajetória no mundo financeiro muito jovem, aos 13 anos, quando começou a trabalhar em um escritório de contabilidade. Aos 18 anos, entrou na faculdade para cursar Administração e, em1994, fundou sua própria empresa. 

Mas foi na Asperbras que Caldeira pôde se tornar um executivo internacional, ao ser indicado pelos irmãos Roberto e Francisco Colnaghi, filhos do fundador do grupo, para assessorar a internacionalização da empresa. 

ROTA DO ATLÂNTICO

Foi então que José Maurício Caldeira seguiu a rota do Atlântico pela primeira vez, aportando em Angola, na África. “Cheguei e vi um cenário pós-guerra civil, havia um país a ser reconstruído”, rememora Caldeira. Para atender as demandas, como fornecimento de material de construção, foi construído um complexo industrial. Hoje a Asperbras tem uma sólida operação no país africano.

Em 2011, já com a experiência adquirida em Angola, o grupo chegou ao Congo onde também montou um parque industrial. A língua – lá se fala francês – foi uma barreira a mais a ser superada. A solução foi trazer profissionais de Portugal fluentes no idioma para ajudar na comunicação. A empresa chegou a ter 5 mil funcionários no Congo.

Atualmente, a Asperbras tem braços no Brasil, na África e na Europa, com atuação industrial diversificada, entre alimentos, construção, infraestrutura, concessionárias de caminhões e ônibus, incorporação imobiliária e geração de energia, conta José Maurício Caldeira.


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